sábado, 25 de julho de 2009
sexta-feira, 24 de julho de 2009
RATO DO SUBSOLO OU O ÓDIO IMPOTENTE DOS CONTEMPORÂNEOS
Joka Madruga
Rato do Subsolo é uma pesquisa realista. Porque o realismo é um gênero que se julga limitado, caquético, moribundo no teatro? Quais são as pesquisas realistas relevantes neste momento nas artes cênicas brasileiras? Num encontro recente com amigos que desenvolvem pesquisas sobre o velho teatro contemporâneo - ou alguém duvida que arte contemporânea já não seja uma velhinha de óculos escuros? - percebi que este vai ser o principal parâmetro crítico de nosso espetáculo, como se tivéssemos tomado uma máquina do tempo rumo ao passado. Nossa opção pela pesquisa de texto, pelo desenvolvimento linear de personagem, pela relação de causa/conseqüência, pela crueza do diálogo nos leva por rios caudalosos...
Mas se por um lado os contemporâneos se inquietam, o público 'comum', considerando o preconceito desta expressão estranha, se fixa exatamente nos diálogos, no desenvolvimento de personagem e, obviamente, recebe com dificuldade as cenas de projeção, as cenas paralelas, os devaneios poéticos.
Entre a cruz e a espada nossa pesquisa segue...
Rato do Subsolo é uma pesquisa realista. Porque o realismo é um gênero que se julga limitado, caquético, moribundo no teatro? Quais são as pesquisas realistas relevantes neste momento nas artes cênicas brasileiras? Num encontro recente com amigos que desenvolvem pesquisas sobre o velho teatro contemporâneo - ou alguém duvida que arte contemporânea já não seja uma velhinha de óculos escuros? - percebi que este vai ser o principal parâmetro crítico de nosso espetáculo, como se tivéssemos tomado uma máquina do tempo rumo ao passado. Nossa opção pela pesquisa de texto, pelo desenvolvimento linear de personagem, pela relação de causa/conseqüência, pela crueza do diálogo nos leva por rios caudalosos...
Mas se por um lado os contemporâneos se inquietam, o público 'comum', considerando o preconceito desta expressão estranha, se fixa exatamente nos diálogos, no desenvolvimento de personagem e, obviamente, recebe com dificuldade as cenas de projeção, as cenas paralelas, os devaneios poéticos.
Entre a cruz e a espada nossa pesquisa segue...
quinta-feira, 23 de julho de 2009
RATO EM OURO PRETO NO FESTIVAL DE INVERNO
Du Trópia
Dia 21 de julho estreamos mais uma versão do Rato do Subsolo ou o ódio impotente, agora um passo enorme em direção à versão definitiva. Pela primeira vez usamos o vídeo como estrutura dramatúrgica e apresentamos uma versão mais clara das cenas dos gatos. Agosto será um mês de ajustes, mas as escolhas mostram-se potentes, seja pra suscitar emoção ou diálogo. Em setembro, no Galpão Cine Horto se dará a convergência de 2 anos de trabalho prático e 5 de desejos.
Dia 21 de julho estreamos mais uma versão do Rato do Subsolo ou o ódio impotente, agora um passo enorme em direção à versão definitiva. Pela primeira vez usamos o vídeo como estrutura dramatúrgica e apresentamos uma versão mais clara das cenas dos gatos. Agosto será um mês de ajustes, mas as escolhas mostram-se potentes, seja pra suscitar emoção ou diálogo. Em setembro, no Galpão Cine Horto se dará a convergência de 2 anos de trabalho prático e 5 de desejos.
segunda-feira, 20 de julho de 2009
SOLTE A BOCA! Espaço para reflexões e críticas
RATO DO SUBSOLO OU O ÓDIO IMPOTENTE
Arte de Sandro Eduardo - www.cabaresubterraneo.blogspot.com
E, aliás, quereis saber de uma coisa? Estou certo de que a nossa gente do subsolo deve ser mantida à rédea curta. Uma pessoa assim é capaz de ficar sentada em silêncio durante quarenta anos no subsolo. Mas, quando abre uma passagem e sai para a luz, fica falando, falando, falando...
Livremente Inspirado em "Memórias do Subsolo", de Fiodor Dostoievski
Direção e dramaturgia: Julliano Mendes
Atuação: Aguinaldo Elias, Daniel Sapiência, Fred Lima e Geuder Martins
Cenografia: Fernando Ancil e Julliano Mendes
Trilha Sonora: Makely Ka e Patrícia Rocha
Identidade Visual: Sandro Eduardo
Produção: Grupo Residência
Assinar:
Postagens (Atom)