segunda-feira, 20 de julho de 2009

RATO DO SUBSOLO OU O ÓDIO IMPOTENTE


Arte de Sandro Eduardo - www.cabaresubterraneo.blogspot.com

E, aliás, quereis saber de uma coisa? Estou certo de que a nossa gente do subsolo deve ser mantida à rédea curta. Uma pessoa assim é capaz de ficar sentada em silêncio durante quarenta anos no subsolo. Mas, quando abre uma passagem e sai para a luz, fica falando, falando, falando...

Livremente Inspirado em "Memórias do Subsolo", de Fiodor Dostoievski

Direção e dramaturgia: Julliano Mendes

Atuação: Aguinaldo Elias, Daniel Sapiência, Fred Lima e Geuder Martins

Cenografia: Fernando Ancil e Julliano Mendes

Trilha Sonora: Makely Ka e Patrícia Rocha

Identidade Visual: Sandro Eduardo

Produção: Grupo Residência

2 comentários:

  1. Oi, Juliano, até que enfim entrei aqui. Legal o seu blog. Gostei mesmo da peça, da composição dos personagens, da praticidade e da boa utilização do cenário, das sacadas intervenções multimídia, do nervoso do texto e das relações entre os personagens. Mesmo sabendo que foi só inspiração, tudo me reportou às Notas do Subterrâneo, mesmo que inconscientemente, pois tem mais de 20 anos que li o livro. Eu só senti falta de algo a mais quando os atores estão contracenando distantes das caixas/cenário, pois a ausência do efeito surpreendente e perturbador dos recursos antes utilizados acho que faz diminuir um pouco o impacto das cenas. Talvez se houvesse uma maneira de criar mais intervenções "externas", que de alguma forma se liguem ao nervoso das caixas, ficasse interessante. Mas isto é só uma opinião, que nem sei se procede mesmo. De qualquer forma, parabéns a você e aos atores, que também foram ótimos.

    Um abraço e inté!

    Carlos Versiani

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  2. Sal´Versiani!

    Boa sua visita, cara. E você ainda não engendrou pelo universo dos blogs? Se sim me indique.
    Sobre a pela também nos incomoda a falta de conexão entre uam coisa e outra, a primeira cena tem um peso de imagem muito forte e a segunda uma predominância da palavra. Na terceira está programado uma predominância da poesia, mas ainda estamos em processo. Acho que em Bh vamos melhorar as conexões, embora nos agrade a idéia de que a peça virou uma ´outra´peça, inspirado na mudança de tom do "Notas" (ou "Memórias do Subsolo", como preferimos adotar) da primeira para a segunda parte.
    No mais é isto, volte sempre!

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